
:: NOVELAS: ENTRETENIMENTO OU APOLOGIA AO MAL? ::
Cenas de novelas exibidas pela TV nos últimos anos têm
preocupado líderes religiosos que rejeitam as apologias contra os princípios
cristãos. Eles temem que o drama passe da ficção para a realidade
A postura da TV brasileira em tentar se aproximar da
população para comunicar, por meio da ficção da teledramaturgia, o que ocorre
na vida real de milhares de famílias e da própria cidade nunca gerou tanta
polêmica, confusão e – por que não dizer – divisão nos lares. A grande
preocupação tem sido quando o caminho é inverso, ou seja, quando a ficção vira
realidade.
As emissoras têm sido alvo de acusações por fazer,
supostamente, apologia ao delito, ao adultério, aos jogos e ao tráfico de
drogas e a promoção da ideologia de gênero, principalmente nas novelas exibidas
de segunda a sexta-feira, além da glamourização do crime, levando
telespectadores a idolatrar o bandido que é bem-sucedido.
A discussão está nas rodas de conversa, nas redes sociais
e nas instituições educacionais e religiosas. As tramas “invadem” um espaço em
que podem estar presentes pessoas de todas as faixas etárias: dentro de casa. E
parece estar dando certo. A emissora líder no mercado fala todos os dias com
mais de 100 milhões de brasileiros. Isso significa que, no prazo de um mês,
alcança o Brasil inteiro. Seria legítima e sensata a adoção por parte da Igreja
de uma postura de enfrentamento à imposição da mídia sobre as famílias? Deve-se
rebater, por exemplo, a caracterização estereotipada de cristãos conservadores
como machistas e preconceituosos?
Redação Fonte Viva