:: SETEMBRO AMARELO ALERTA PARA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO ::

 

O suicídio é a principal causa de morte violenta no mundo, com 11,4 óbitos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio. E, para cada morte, muitas outras tentativas existiram.

É difícil explicar por que algumas pessoas decidem cometer suicídio, enquanto outras em situação similar ou pior não o fazem. A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte, e abordar o tema não aumenta o risco. Pelo contrário, falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.

 

O suicídio em si não é uma doença, nem necessariamente a manifestação de uma doença, mas transtornos mentais constituem-se em um importante fator associado com o suicídio.

Diagnosticar e tratar doenças psiquiátricas é a principal medida para evitar suicídios. Por isso, é preciso rompermos o tabu em relação ao sofrimento mental: a depressão e o transtorno bipolar, entre outros transtornos mentais, podem acometer qualquer pessoa, independente de sexo, idade, personalidade ou condição social.

 

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, por telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição (www.cvv.org.br).

 

COMO AJUDAR?

Mostre que você se importa

Que a pessoa não está sozinha. Ofereça ajuda sem julgar ou dar conselhos: Diga: “estou preocupado com você. Quer conversar? O que posso fazer para te ajudar?”

Não compare sofrimentos

Não exija que o seu amigo se sinta alegre por ter menos problemas que outras pessoas. Cada um lida com os sentimentos de forma particular.

Pergunte se seu amigo cogita se matar

Se a resposta for “sim”, não entre em pânico. Compartilhar pensamentos suicidas pode aliviar a sensação de isolamento.

Sugira ajuda profissional

Se você conhece uma pessoa que passa por um sofrimento mental, ouça o que ela tem a dizer e dê o apoio que ela precisa para procurar ajuda profissional. Você pode falar, por exemplo: “tudo bem se não quiser se abrir comigo, quer ajuda de um profissional?”

 

 

Fonte : UFLA

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